Não. A qualidade dos suplementos varia muito. Na medicina funcional, priorizamos formas biodisponíveis, como o metilfolato (ao invés do ácido fólico), a metilcobalamina (ao invés da cianocobalamina) e minerais quelados (como o magnésio glicina). Essas formas são melhor absorvidas e mais eficazes.

Aminoácidos são os blocos de construção das proteínas e essenciais para neurotransmissores, recuperação muscular, imunidade e detoxificação. Suplementos como L-glutamina, L-arginina, L-carnitina e L-ornitina podem ser usados para modular o intestino, energia e função cerebral.

Coenzimas como o CoQ10 (ubiquinol) e a PQQ ajudam as mitocôndrias a produzir energia. Elas agem como catalisadores, otimizando a ação de vitaminas e minerais. Suplementos com coenzimas são fundamentais para quem busca melhorar energia, saúde cardíaca e desempenho celular.

Fadiga crônica, cãibras musculares, queda de cabelo, unhas fracas, alterações no sono ou irritabilidade podem indicar carência de minerais como magnésio, zinco, selênio e ferro. Um exame detalhado ou análise funcional pode guiar uma reposição segura e eficaz.

Nunca. Suplementos de qualidade são complementos, não substitutos. Eles servem para otimizar funções do corpo, corrigir deficiências específicas e auxiliar no equilíbrio bioquímico — especialmente quando há estresse, doenças crônicas ou metabolismo alterado.

Algumas pessoas precisam de suplementação contínua, como no caso de distúrbios de absorção ou doenças crônicas. Outras apenas por períodos estratégicos, como em fases de estresse, recuperação, emagrecimento ou menopausa. O ideal é avaliar e reavaliar periodicamente.

A dose precisa depende da necessidade bioquímica de cada pessoa. Excesso pode sobrecarregar o organismo; falta pode ser ineficaz. Por isso, o acompanhamento profissional é essencial para ajustar a quantidade certa, no horário certo, com base nos sintomas e exames.